TEA

                                O que é o TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA? 


O Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um transtorno do neurodesenvolvimento que pode apresentar um atraso psicomotor global. Podemos dizer que ele tem como característica o prejuízo básico na reciprocidade social, apresenta graus variáveis de prejuízos na linguagem e na comunicação (tanto verbal quanto não verbal), ausência de atividades imaginativas, substituída por padrões de comportamento limitados, não funcionais, repetitivos ou estereotipados. Às vezes, apresentam anormalidades sensoriais (hipo ou hipersensibilidade) e interesses atípicos em algumas sensações, podem apresentar também comorbidades, dentre elas a deficiência intelectual atinge maior parte desses indivíduos. O TEA se apresenta em maior relevância no sexo masculino. Quando descoberto em idade precoce, através de uma avaliação adequada, e se iniciar uma  intervenção precoce, eficiente e intensiva ao longo da infância,  melhor será o prognóstico do indivíduo na fase adulta, reduzindo as sequelas secundárias negativas, se comparado a indivíduos que recebem o diagnóstico tardio e/ou realizam tratamentos ineficazes.

No que diz respeito a comunicação, indivíduos com TEA apresentam pobres expressões faciais e não conseguem compreender as expressões faciais dos outros, fato este, que o autista tem dificuldade na compreensão das expressões faciais de outras pessoas, dificultando a compreensão de boa parte da comunicação. Os gestos também costumam ficar  prejudicados e isso também compromete a comunicação.

Indivíduos com TEA podem apresentar boa memória visual, um apego muito grande à rotina diária, interesse por partes de objetos e não pelo todo. Podem ficar brincando com partes de um brinquedo por horas, podem ficar imersos em movimentos corporais repetitivos como: ficar girando, dando pulos, abanar as mãos, etc.



É importante o acompanhamento e a orientação dos familiares da pessoa com TEA, não apenas no manejo comportamental do autista, mas também, com intuito de auxiliar na redução do estresse familiar, pois, os membros da família costumam lidar com estresse parental devido a sobrecarga de tarefas como: cuidados com a criança, responsabilidades com as consultas e com as tarefas do lar, despesas com profissionais, etc. As intervenções devem levar em consideração a unidade familiar e não só a pessoa com TEA.



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